segunda-feira, 21 de março de 2016

O Plano Era Matar Lula

A "Condução Coercitiva" era a senha para matar Lula. Assim, o sequestro, na sexta-feira 4 de março, teria um revestimento de legalidade, preso em Curitiba, o ex-presidente seria assassinado, por estrangulamento, na manhã seguinte, seu corpo seria encontrado, como o de Herzog, em uma cela do Dops, nos porões da ditadura militar. Afirmariam que diante a prisão, teria confessado seus crimes, assim por vergonha, do que fez, como um covarde, teria tirado a própria vida. Provavelmente o alto comando do golpe, suspeita-se que seria Janot, sendo o vaidoso juiz Moro apenas um vassalo, um pau mandado, o comando golpista acreditaria que o assassinato de Lula poderia transformá-lo em uma espécie de mártir, assim planejaram o sequestro, com o nome de condução coercitiva, levando até a prisão em Curitiba. Morto por suicídio, não teria como se defender, seria dado como culpado. Nessa linha de raciocínio, tirando Lula do mapa, um líder popular que poderia frear os golpistas, os conspiradores, davam como certa a saída de Dilma do Palácio do Planalto.

O alto comando do Golpe, além do Judiciário, Janot, Moro e membros do MPF e da PF, participavam da operação, parte da mídia. Diego Escosteguy, editor chefe da Revista Época, publicou em seu Twitter: "Quase duas da manhã. Poucas horas para um amanhecer que tem tudo para ser especial." Portanto, a mídia sabia da ação, assim como o deputado federal Bolsonaro que estava na porta da Pólícia Federal, em Curitiba. O Jornalista ainda mencionava: "Vamos observar com atençaoas próximas horas. Elas não serão fáceis. Notícias concretas assim que possível", onde supostamente especulava sobre a tese do "suicídio", quando o corpo seria encontrado, na manhã de sábado para a vergonha dos admiradores de Lula. Assim, resolveriam o seu problema.

Ninguém sabe ao certo o que aconteceu no Aeroporto de Congonhas, naquela manhã de 4 de março, sabe-se que o ex-presidente chegou com a Polícia Federal, que haveria um jato para levá-lo até Curitiba. Consta que a "missão" teria sido abortada por Moro, uma vez que surgem outros personagens, o Professor Luizinho, que teria ficando sabendo do ocorrido, do Ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, teoricamente superior ao juiz, além de um Coronel da Aeronáutica, que não ainda não teve seu nome revelado. Cabe ressaltar que a Globo e a Folha também foram informadas, com antecedência, sobre a ação.

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